domingo, 31 de outubro de 2010

Kalísley entrevistou José Mayer, ator mineiro galã das novelas da Globo.
Na televisão atuou em diversas novelas e minisséries, como Viver a Vida, A Favorita, Páginas da Vida, Mulheres Apaixonadas, Esperança, Presença de Anita e Laços de Família. No cinema com participações em filmes como Divã, Royal Flush, Bufo & Spallanzani e Ação Entre Amigos. No total são 20 novelas, 4 minisséries e 16 filmes.

Kalísley - Com que idade começou sua carreira de ator? E por que optou por essa profissão?
José Mayer - Minha estréia no teatro foi na peça "SE CORRER O BICHO PEGA SE FICAR O BICHO COME", de Oduvaldo Viana Filho, em outubro de 1968, em Belo Horizonte.  Entre o magistério e o teatro acabei escolhendo o segundo porque ele atiçava a minha paixão.
K- Em que ano chegou ao Rio de Janeiro? E como se estabeleceu aqui?
JM - Cheguei ao Rio em 1979 e tive um 1980 horroroso. A partir de 1981 comecei a ter as primeiras boas oportunidades no teatro, mas na televisão só consegui chegar pra valer em 1983, com "BANDIDOS DA FALANGE", de Aguinaldo Silba
 K- Sente falta do magistério?
JM- Não. Alunos são piores que qualquer platéia.
K -Qual é a sensação de já ter ganhado diversos prêmios de melhor ator como o Prêmio Contigo de melhor ator por Senhora do Destino e o  Troféu Imprensa de melhor ator por Tieta?
JM - Não são tantos prêmios assim.

 K - Qual personagem de TV  mais marcou sua carreira?

JM – “O Comissário Mattos, personagem de AGOSTO”, foi um trabalho inesquecível.

K - Na vida real é tão galã como nas novelas?
JM - Fiz personagens galãs e levei a fama de pegador.  É pura ficção.

K - Tem vontade de fazer um papel totalmente diferente de você?
JM - Qualquer ator adora o desafio de fazer trabalhos diferentes. Mas a televisão tem a tendência de nos reutilizar na mesma função. É muito chato.

K- Quais seus próximos projetos de trabalhos na televisão e no teatro?
JM - Estou de férias pra valer, muito ócio e viagens, plano nenhum.
K - Quais os objetivos que ainda pretende alcançar em sua carreira?

JM - Objetivo na carreira?  Deixa isso pra lá. Gosto mesmo é de me deixar surpreender.

Ao longo de sua carreira, ele interpretou homens muito sedutores, que namoraram beldades como Helena Ranaldi, Vera Fischer, Danielle Winits, Juliana Paes e Taís Araújo.

Prêmios:

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Teatro

Jarbas Albuquerque reestréia em “Alguém me viu por aí?”

Jarbas Albuquerque, ator pernambucano, morador da Zona Sul fala de seu trabalho no teatro. O projeto “Alguém me viu por aí?” surgiu em agosto de 2008 e desde então vinha sendo desenvolvido em caráter de pesquisa. O espetáculo se formulou a partir de reflexões do “performer” Jarbas Albuquerque junto aos diretores-colaboradores Renato Livera, Tania Alice e Vinicius Arneiro. Ao longo de etapas subseqüentes, cada diretor dialogou com Jarbas Albuquerque tendo como base a concepção e o texto criados por este. Ao final desse processo colaborativo, o “performer” definiu, dentre as novas descobertas, quais seriam agregadas ao espetáculo.
Jarbas chegou ao Rio de Janeiro em 1999, e já estudou nas mais renomadas escolas de teatro do Rio como a CAL, Martins Pena, Tablado e Unirio, onde ingressará no mestrado semestre que vem com o projeto: “A Criação Performática a partir dos Viewpoints”. Foi diretor assistente do espetáculo Karma, de Bethito Tavares e direção de Caio Blat que esteve em cartaz no Rio de Janeiro e Recife. Como ator esteve em espetáculos como: “Minha Vida de Solteiro”, “Marcelo e Clara- Juridicamente Imperfeitos”, “Gran Circo Del Diablo”, “O Mágico de Oz – The Dark Side”, “A ver Estrelas”.


Sinopse
Uma parcela de vida.
Através de uma espécie de “diário”, o ator narra de forma não causal
questões de sua vida. Falando em primeira pessoa e sem usar personagem.
Uma semana se passa. Um homem contemporâneo. Uma forma artística
de expressar sua relação com o mundo: Universal vs. Pessoal, Público vs.
Privado. O espetáculo buscou uma universalidade do discurso a partir do
indivíduo, relação muito explorada na arte contemporânea em geral, seja
no teatro, dança, performance ou artes plásticas. “Alguém me viu por aí?”
tem a proposição fechada de uma obra teatral bem como o lugar de ‘nãoobjeto’
proporcionado pela performance.

Local: Teatro Gláucio Gil - Praça Cardeal Arcoverde s/nº
Horário: de 02 a 31 de Outubro - Sábados às 19h e Domingos às 21h

Entrevista com Paulo Betti

Kalísley entrevistou Paulo Betti, onde fala de seu novo trabalho no teatro, Deus da carnificina”, que estreou no último dia 2 de setembro está no Teatro Maison de France, com Júlia Lemmertz, Déborah Evelyn e Orã Figueiredo. Na televisão já atuou em diversas novelas e minisséries da Rede Globo, como O Clone, Desejos de mulher, Paraíso Tropical, Sete Pecados, e seu último trabalho foi em Tempos Modernos. Já atuou em 11 minisséries, 23 novelas e 31 filmes.
K - Com que idade começou sua carreira de ator?
PB- Acho que quando eu lia partes da Bíblia durante a missa e era coroinha já estava começando a ser ator. Mas o começo foi com o teatro amador tinha uns 16 anos.
K - E por que optou por essa profissão?
PB - Foi sendo levado pelo gosto de aparecer no palco...
K - Em que ano chegou ao Rio de Janeiro? E como se estabeleceu aqui?
PB- Cheguei no Rio em 84, vim para dirigir uma peça e também para trabalhar numa novela da Globo. Fui morar no bairro da Gloria, dividia o apartamento com dois amigos. 
K - Qual a diferença de atuação no teatro e na televisão? E qual você mais gosta de fazer?
PB -  Teatro, televisão e cinema, e também tem rádio, no Brasil fazemos pouco. O teatro é o essencial, um lugar onde aprimoramos nossa compreensão da nossa arte. Televisão é quantidade, repetição, também é bom, cinema é uma ilusão de ser eterno.
K - Você atua em muitas peças de teatro. É fácil fazer teatro hoje em dia?
PB - Não é fácil fazer teatro, só consigo, pois estou com contrato na televisão. Mas é absolutamente necessário fazer teatro...
K - Sei que você também e diretor e produtor, gostaria de saber quais trabalhos mais importantes que dirigiu e produziu?
PB - A Tartaruga de Darwin, Assim é se lhe parece, O Amigo da Onça, Feliz Ano Velho, Na Carrera do Divino e o filme Cafundó.
K - Você perdeu trabalhos por ter apoiado a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do Partido dos Trabalhadores?  E se arrepende por isso?
PB - Sim, perdi muitos trabalhos, fiquei marcado como um ator do PT, mas não me arrependo não, acho que Lula é muito importante para nosso País, significa uma quebra numa seqüência de 500 anos de governantes vindos ou servindo a elite.
 K - Quais os objetivos que ainda pretende alcançar em sua carreira?
PB - Pretendo dirigir e produzir filmes e fazer muitas peças, e continuar com o trabalho da Casa da Gávea.
K - Você gosta de fazer comédia?
PB - adoro fazer comédia, é uma delicia ouvir a risada do publico. 
K - E como se sente atuando em uma peça que recebeu o premio “Tony Awards” (o mais importante do teatro americano, como o Oscar teatral) de “Melhor Peça”?
PB - Me sinto muito feliz com essa peça, agradecido pelo convite do Emilio para fazer e muito honrado de trabalhar num elenco e peça tão bons.
K - Você se identifica em algo do personagem que interpreta na peça?
PB - Às vezes fico muito tempo no celular, me identifico também em alguns pensamentos na ironia e na agressividade, sou muito agressivo...
K - A peça mostra a intolerância. Acredita que no mundo atual as pessoas estão muito intolerantes aos pequenos problemas?
PB - o ser humano nunca foi totalmente civilizado, basta a chapa esquentar que viramos bicho...

Deus da carnificina
de Yasmina Reza

com
Júlia Lemmertz
Deborah Evelyn
Paulo Betti e Orã Figuereido

Direção : Emilio de Mello.
SINOPSE
Dois casais adultos e civilizados se encontram para resolver um incidente protagonizado por seus filhos pequenos: um deles quebrou 2 dentes do outro em uma briga na praça. Nada que os pais não possam resolver.
Mas, às vezes ...
O que será que pode acontecer nesse encontro?
O DEUS DA CARNIFICINA recebeu o Prêmio Tony 2009 nas categorias de melhor obra teatral, melhor direção e melhor atriz, tendo no elenco Jeff Daniels, James Gandolfini, Hope Davis e Marcia Gay Harden.

Com temporada até 12 de Dezembro.
Teatro Maison de France
Avenida Presidente Antônio Carlos, 58. Rio de Janeiro 
Informações: (21) 2544 2533


Entrevista com Camilo Bevilacqua

Camilo Bevilacqua estréia 'Recordar é Viver', no Rio

Camilo Bevilacqua, ator gaúcho, morador da zona sul, fala de seu novo trabalho no teatro, “Recordar é Viver”, que está em cartaz no Teatro do CCBB com Sérgio Brito e Suely Franco. Na televisão já atuou em diversas novelas e minisséries da Rede Globo, como A Casa das Sete Mulheres, Belíssima, JK, Páginas da Vida, e Cobras & Lagartos, e seu último trabalho foi em Chamas da Vida na Rede Record. Já atuou em 26 filmes e em mais de 45 peças teatrais.
Seu interesse iniciou-se quando era coroinha em Gaurama-RS, sua cidade natal, depois entrou no seminário aos 11 anos para ser padre onde permaneceu durante 4 anos. Lá foi solo do coral, e dublava slides sobre a vida de Jesus, onde surgiu a vontade de falar em público e ser comunicador. Aos 18 anos foi estudar em Porto Alegre, começou a fazer curso de teatro convidado por um primo e começou a fazer arquitetura. Sua primeira peça foi "Pique Nique no Front” em 68 onde era o protagonista.  Sofreu com a ditadura, quando juntou-se com amigos onde formaram um grupo de teatro e montaram a peça “Não saia da faixa de segurança”, e no dia da estréia entrou um batalhão da polícia militar no teatro lotado, com metralhadora e censuraram a peça. Para não ser perseguido entrou na Escola de Teatro de Porto Alegre.
Em 75 fez uma temporada de sucesso com o espetáculo “Mockinpot"  de Peter Weiss, onde foi escolhido para fazer o protagonista e  viajaram o Brasil todo, a peça era um sucesso, até que chegaram no Rio onde ficaram 15 dias, e depois voltaram para o Teatro João Caetano, e depois novamente ficaram durante 5 meses. Quando o grupo foi embora decidiu ficar, pois já tinha recebido convites para outros trabalhos no teatro e inclusive para a televisão.
Durante sua carreira de 42 anos de teatro recebeu diversos prêmios, como Best Supporting Actorn e Prêmio Ibeu de Teatro.
Comentou que prefere fazer teatro, onde necessita de uma pesquisa aprofundada antes de um trabalho, diferentemente da televisão onde é mais decorar um texto. Porem comenta a difilcudade do ator de viver apenas de teatro, e da necessidade de fazer outros trabalhos.
Já dirigiu “A Missão” do Grupo Fodidos Privilegiados e “La” com David Pinheiro.
Camilo estará na nova minissérie da Record “Sansão e Dalila” com direção de João Camargo e Regis Faria, onde novamente interepretará um papel de vilão.
Conhece Sergio Brito desde que chegou ao Rio. E “Recordar é Viver” é quarta peça que faz com Sérgio Brito, dentre outro trabalhos na televisão.
Acredita que é bom recordar, porém não se vive do passado, diz que para ele o certo seria “recordar e viver”. E comenta também da identificação de todos com a peça, pois trata de assuntos do cotidiano e de problemas enfrentados pela maioria das famílias, provocando assim uma catarse no público.



A peça Recordar é Viver marca a estréia do jornalista e historiador Hélio Sussekind como dramaturgo. A trama traz à cena uma família encabeçada pelo casal Ana e Alberto, interpretados por Suely Franco e Sergio Britto.
O espetáculo conta a história do filho caçula do casal, o frustrado dramaturgo Henrique, personagem de José Roberto Jardim. O rapaz já tem mais de 30 anos, vive na casa dos pais e ainda é sustentado por eles.
A história prossegue a partir das diferentes reações, e manifestações, causadas nos outros personagens da peça: os dos irmãos mais velhos, João e Paula (Camilo Bevilacqua e Ana Jansen) e Bruna (Isabel Cavalcanti), namorada do rapaz.

Ficha Técnica:
Texto: Hélio Sussekind
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Elenco: Suely Franco, Sergio Britto, José Roberto Jardim, Camilo Bevilacqua, Ana Jansen, Isabel Cavalcanti

Ficou até o dia 12 de setembro no CCBB, e agora retorna a temporada para o SESI, de 08 até 31 de outubro

Dias e Horários: De quinta a domingo às 19h30
Em Exibição: SESI
Endereço: Av.Graça Aranha - n°1, Centro
Tel.: (21) 2563-4168
Bilheteria: 2563-4163


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

"BICHOS, O Musical"


“UMA PEÇA QUE PRETENDE LEVAR OS MAIS NOVOS A APRENDEREM A QUESTIONAR SOBRE A ATUAL SITUAÇÃO DOS ANIMAIS E OS MAIS VELHOS A REPENSAR SUAS ATITUDES”


 “O projeto “BICHOS” não é uma mera peça de teatro, o objetivo vai muito além disso”diz Fernando Dias, autor e diretor da do espetáculo. Querem conscientizar as pessoas, em especial o público infanto-juvenil acerca dos Diretos dos Animais, pois está em fase de aprendizagem e formação, e quer dar lhes a oportunidade de novas descobertas, estimulando o amor, respeito, compaixão, responsabilidade ética e engajamento.
 Por reunir atores que realmente acreditem na causa, afirma que assim irão fortemente transmitir informações e conhecimento verdadeiro. E o projeto não acaba no final do espetáculo, querem manter um relacionamento com aqueles que quiserem obter maiores informações sobre o assunto abordado. Pois acredita que existe muita carência nesse âmbito, por isso quer proporcionar essas informações adicionais que são tão pouco divulgadas da mídia massiva.
 Muitas crianças possuem compaixão pelos animais, mas dentro da sociedade em que vivemos, ficam sem ter a oportunidade de obter maiores informações e refletir sobre o assunto. Pretendem também realizar palestras e diversos eventos para divulgação da causa animal.
Fernando Dias diz o estímulo para escrever a peça foi de sua namorada que sempre foi defensora dos animais.
O objetivo do projeto é incentivar a compreensão da necessidade do respeito e compaixão pelos animais e meio ambiente. Visa desenvolver cidadãos mais responsáveis, que reflitam e estejam conscientes de que cada atitude e ação geram um impacto sobre os outros e o planeta. Acredita que o espetáculo tornará as pessoas mais sensíveis as sensações e sentimentos de outros seres. 
Fernando Dias já recebeu o prêmio arlequim de melhor ator, autor e diretor do último Festival de Teatro do Rio. E hoje é o diretor do Grupo Guapos de Teatro.
Quem quiser saber mais informações pode entrar em contato com: musicalbichos@hotmail.com


domingo, 3 de outubro de 2010

Música

NEWTON NAZARETH, pianista e tecladista morador de Botafogo, realiza recitais de piano intitulado “Um Século de Música Brasileira”. Sobrinho-neto de Ernesto Narareth e com a mãe musicista, começou a se interessar pela musica a partir dos 15 anos, através da banda britânica Genesis, passou a ouvir o rock progressivo. Porém se formou em arquitetura, e só após isso decidiu que tinha que ser musico. Tocava em bandas de rock, como com o grupo “Uns e Outros”. Parou com a arquitetura e se profissionalizou em musica, tocando assim em bailes e festas, onde fazia também arranjos eletrônicos. Há quatro anos começou a estudar mais piano, e se dedicou a parte artística. Acredita que a musica é uma arte independente do cantor, e divulga a musica instrumental. Hoje faz parte do Projeto Musica no Museu, onde realiza recitais. Seu show é a união do clássico e o popular. Começa do clássico, como Carlos Gomes a Villa Lobos, até bossa nova e choro, terminando com o popular. Influenciado pelo rock, suas apresentações são marcadas pela projeção de imagens da época em telão, que contam a histórias das musicas que esta tocando. Após a pesquisa que realizou para montar o repertório deste recital, despertou seu interesse em fazer pós-graduação em Musicologia e ser escritor no futuro. Hoje é colunista do site Vista-se, e vê essa oportunidade como forma se exercitar com as palavras.