terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Entrevista com Taty Gomes

Taty Gomes, da ex dupla funk “A Princesa e o Plebeu” comenta sua carreira solo

Comemorando cinco anos de carreira, Taty Gomes tem o perfil um pouco diferente das funkeiras que estamos acostumados ver por aí. Ela é nascida e criada na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro e é formada em psicologia e pós graduada pela Faculdade Federal do Rio de Janeiro em terapia de família. Porém decidiu largar sua profissão e seguir sua vocação. Contou para o Jornal Zona Sul que tudo começou com uma brincadeira quando estava assistindo um show de funk em uma boate da Zona Sul, quando comentou que iria começar a cantar funk em tom de brincadeira, porém tinham produtores do meio funk no local e quando ouviram o que falou, gostaram da idéia. No dia seguinte marcaram uma reunião, foram para estúdio, testar sua voz, buscar repertório e aí a brincadeira virou coisa séria.
Após ter desfeito a dupla “A Princesa e o Plebeu”, Taty segue carreira solo, e já gravou uma musica com o amigo Daddy Kall que inclusive está produzindo outra música nova da cantora, que é de autoria dele também, o nome é "Ele treme comigo". Taty já fez duas turnês pelos EUA, mas comenta que a última foi mais especial por já estar com a carreira solo e ter conhecido Las Vegas. Em 2010 fez uma maratona de mais de mil apresentações, e diz que vem muito mais para 2011.
Ela também é mãe de família, e tem dois filhos. Contou que o filho de 11 anos sofreu um pouco no começo porque estava acostumado com a mãe psicóloga, mas que hoje já entende e sente orgulho, faz questão que ela cante nos seus aniversários. Ela que também já foi capa da Revista Playboy diz: “conversei bastante com ele, preparei a cabeça dele, para entender que era um trabalho bacana e que era para benefício da nossa família. Ele entendeu. Tenho sorte, meus filhos são especiais e a menorzinha de 5 anos é toda orgulhosa da mãe.”
 Como psicóloga trabalhou por três anos atendendo em consultório particular além do estágio dentro do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. “Eu amava o que fazia. E acho que fazia bem viu (rsrs)? Mas depois que subi no palco pela primeira vez, o meu lado narcisista falou mais alto que o de psicóloga e aí acabei optando pela música. Às vezes sinto falta sim”, confessa Taty Gomes, que acha fascinante trabalhar com pacientes psiquiátricos e aprendeu muito com eles, mas o carinho que recebe dos fãs, a energia que sente no palco é tão mágica que tem certeza que fez a opção certa e é muito feliz hoje fazendo o que faz.
Até o meio do ano promete estar com o CD solo pronto, pretendendo viajar ainda mais o Brasil, e depois gravar seu DVD ao vivo.



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